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Milhares protestam contra governo no México por crimes violentos

Milhares de manifestantes marcharam na Cidade do México para protestar contra crimes violentos e contra o governo da presidente Claudia Sheinbaum.

A manifestação foi organizada por grupos de jovens da Geração Z e ganhou o apoio de cidadãos que protestavam contra assassinatos de alto nível, incluindo o assassinato, há algumas semanas, do prefeito de Uruapan, Carlos Manzo, que apelou a uma ação dura contra os cartéis.

O prefeito Sheinbaum disse que as marchas em outras cidades foram financiadas por políticos de direita que se opõem ao seu governo.

No sábado, os manifestantes desmontaram partes da barreira que protegia o Palácio Nacional, onde Sheinbaum morava. A polícia que guardava o complexo usou gás lacrimogêneo contra a multidão.

Os manifestantes no sábado agitaram cartazes dizendo “Somos todos Carlos Manzo”, enquanto outros usaram chapéus de cowboy para homenageá-lo.

Manzo foi baleado enquanto participava de um festival do Dia dos Mortos em 1º de novembro.

Ele era conhecido por falar abertamente sobre gangues de tráfico de drogas e violência de cartéis em sua cidade.

Ele exigiu que fossem tomadas medidas duras contra os membros armados do cartel que aterrorizavam o país.

O Presidente Sheinbaum está a agir contra os cartéis, mas resiste aos apelos para uma nova guerra total contra as drogas. As tentativas anteriores de seus antecessores terminaram em derramamento de sangue.

Dias antes da marcha acontecer, o presidente disse que a manifestação foi alimentada por bots online.

“Concordamos com a liberdade de expressão e a liberdade de manifestação se houver jovens com reivindicações, mas a questão aqui é quem apoia a manifestação”, disse ele num briefing.

“As pessoas precisam saber como esse show foi organizado para que ninguém possa ser aproveitado”.

Sheinbaum mantém um índice de aprovação acima de 70% em seu primeiro ano no cargo e fez avanços significativos na repressão ao tráfico de fentanil, uma questão fundamental para seu homólogo norte-americano, Donald Trump.

Mas ele tem sido criticado por não ter conseguido impedir a violência que assola o país e enfrenta uma hostilidade crescente por parte dos países vizinhos.

No início deste mês, o Congresso do Peru votou para declarar Sheinbaum persona non grata, ou persona non grata, no país.

A decisão ocorre poucos dias depois de o Peru ter cortado relações diplomáticas com o México, depois de o governo mexicano ter concedido asilo a um ex-primeiro-ministro peruano acusado de uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

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