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Furacão Melissa está se tornando mais intenso e destrutivo devido às mudanças climáticas, diz estudo

O estudo também conclui que as alterações climáticas aumentaram em 7% as velocidades máximas do vento sentidas durante o furacão Melissa.

De acordo com Jayaka Campbell, professor sênior da Universidade das Índias Ocidentais na Jamaica, “a chegada devastadora do furacão Melissa à Jamaica não é uma anomalia, mas o canário na mina de carvão. Quando uma tempestade se intensifica de forma explosiva (em menos de três dias)…estamos testemunhando a nova e perigosa realidade do nosso mundo em aquecimento”.

Embora a Jamaica seja um dos países mais desenvolvidos das Caraíbas, com algumas estruturas construídas para resistir às condições de força dos furacões, o mesmo não se aplica a outros países.

Houve aviso suficiente para que mais de 700 mil pessoas em Cuba evacuassem com segurança, mas casas, estradas, infra-estruturas essenciais e áreas agrícolas sofreram danos graves que levarão anos a reparar totalmente.

Com a COP30, a conferência anual das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, a arrancar em Belém, Brasil, no dia 10 de Novembro, é um lembrete oportuno das consequências das alterações climáticas nos países subdesenvolvidos.

“Este é um momento crítico para os países tomarem medidas e avançarem para uma verdadeira transição para longe dos combustíveis fósseis, garantindo ao mesmo tempo que o financiamento climático chega aos mais expostos aos impactos climáticos”, disse Arnoldo Bezanilla, investigador do Centro de Física Atmosférica de Cuba.

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