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México suspende 13 cassinos por suposta lavagem de dinheiro

CIDADE DO MÉXICO — As autoridades mexicanas suspenderam as operações de 13 cassinos que teriam sido usados ​​para lavar milhões de dólares no exterior, disseram autoridades na quarta-feira.

O Grupo Salinas, formado por empresas pertencentes a Ricardo Salinas Pliego, uma figura importante na indústria televisiva, retalhista e bancária que entrou em conflito repetidamente com a administração da presidente Claudia Sheinbaum, disse que dois dos casinos visados ​​lhe pertenciam. Em nota, a holding negou qualquer irregularidade e acusou o governo de assédio.

O ministro da Segurança mexicano, Omar García Harfuch, disse que as três empresas envolvidas tinham ligações com o crime organizado, mas não especificou quais.

Grisel Galeano, procurador-chefe fiscal do México, disse que os esquemas muitas vezes começam com uma identidade roubada. Estudantes, donas de casa ou aposentados sem muito dinheiro receberiam cartões pré-pagos eletronicamente ou códigos de fontes desconhecidas que poderiam usar no cassino. Quando faziam uma aposta, mesmo que fosse de pequena quantia, o casino usava a sua identidade para registar um lucro inesperado de milhões. Este dinheiro seria transferido para contas offshore de empresas de fachada e depois para paraísos fiscais. Esse dinheiro seria então enviado de volta ao México por meio de cassinos ou outras empresas, segundo Galeano.

Autoridades mexicanas disseram que a investigação de meses também envolveu autoridades de outros países, incluindo os Estados Unidos.

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